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Acalma e sente

 

Há palavras que nos acalmam
Pessoas que nos transmitem confiança
E basta apenas uma simples frase 
Para nos fazer sentir bem

Deixamos de roer as unhas
Apagamos a nossa cabeça
Como fazemos para apagar o lápis
De uma folha de papel

A respiração começa a fluir
O coração a abrandar
E aí voltas a ser novamente tu
Sem anseios, sem dores de alma

O abraço também o faz
Se for apertado é puro sentimento
Liberta o corpo, sossega
Levanta os pelinhos de imediato

Descarrega tudo para não ficar nada
E surge assim essa calma
Que esperas e procuras
E que queres sempre repetir

Olha em teu redor

 


 Daqui a muito pouco tempo

Vais ver o mundo à tua volta
Mais brilhante do que nunca
E todas as cores vão surgir no teu olhar

Vais ver a lua refletir na água
Num céu recheado de estrelas
Ver os pingos pequenos da chuva
A escorrer lentamente na tua janela

Estarás renovado, maravilhoso
E pronto para continuares a caminhar
E a seguires os teus sonhos
Sem olhares mais o passado

Mas não adianta esquecer nada
Nem mesmo as coisas más
Porque nos fazem crescer
E viver com mais vontade

Olha em teu redor!
E vais descobrir tantas coisas
Até o que não estava lá antes
E que agora todos os dias lá estará

Olha para a Natureza (poema em vídeo)


 

Olha para a Natureza

 

Houve alguém que me disse um dia
Olha para a natureza
Ela dá-te energia e força
Assenta os teus pés na terra e sente

Não sabes como, mas ficas a pensar
Porque será que te disse isso?
E sem te aperceberes
Naquele mesmo dia olhas para a lua

No dia seguinte olhas as árvores
Vês para que lado sopra o vento
E hoje quando saía do meu carro
Abri a porta e senti o cheiro de flores

Flores essas que sempre aqui estiveram
Quando a primavera acontece
Essas mesmas flores estão no meu jardim
Mas eu nunca as tinha sentido como hoje

Descobri que são as laranjeiras 
Que estão a perfumar o ar que respiro
Um cheiro intenso tão bom!
E por ali fico um momento de olhos fechados

A inspirar aquele aroma puro
Que faz bem á minha mente
Que me acalma e ao mesmo tempo
Refresca o meu interior mais profundo

Jamais Desistas (poema em vídeo)


 

Jamais Desistas

 

Quando as ondas do mar pararem
É porque se cansaram de lá estar
De tocar na areia para a molhar
De se transformar em espuma

Vezes sem conta elas se enrolam
Percorrem um caminho longo
Até que chegam à margem 
Onde se desfazem para sempre

Voltam apenas a ser água salgada
Somente a calma sem a fúria 
Cristalina, pura como a verdade
Fria e cruel como a mentira

As ondas do mar nunca irão parar
Jamais vão desistir de chegar á areia
De bater fortemente nas escarpas
De percorrer o azul intenso e profundo

A vida tem a intensidade do mar
Tem tempestades destruidoras
Mas também tem a felicidade plena
E desistir não está no seu percurso

Viagens (poema em vídeo)


 

Viagens


As viagens que se fazem 
Encontram caminhos de ida 
Que nos trazem de volta
Para fecharmos etapas de vida

Aos poucos, com certezas
Saímos daquela concha fechada
Onde estávamos presos
E queremos alcançar horizontes

Selamos o passado 
Abrimos as cancelas
Para aquilo que nos faz felizes
E que pretendemos alcançar

Decidimos mudar de perspetiva
Acreditamos na mudança
Optamos por coisas novas
No fundo, nós é que mudamos

Queremos que as equações
Que parecem não ter solução
Acabem por se resolver sem necessidade de professores 

O Sol e a Lua

                                  

Se o pôr do sol não chegar
É porque a lua se apaixonou por ele
E não quer mais ir embora
Para ficar ali frente a frente

Quer dar calor à lua para aquecê-la
E confortá-la com seus raios 
Ela por sua vez vai dar-lhe o luar
E a noite mais romântica de todas

A lua quer tanto o seu amor
Que o sol está ele próprio a derreter
De ver a sua amada cheia de luz
Como se visse um rosto nela

Ele, o sol, está com medo
Quer ficar ali para sempre
Mas sabe que mais dia menos dia
Terá de deixar a lua e não voltar mais

Sabe que não quer ir para poente
Porque quer viver como nunca viveu
O desconhecido assusta-o
Mas a lua tem esperança que ele fique

As árvores (poema em vídeo)


 

As Árvores


O vento está tão forte que as árvores dançam

 Tocam-se nas copas 

Deixam as folhas ir pelo ar


Elas são fortes, têm vida 

São difíceis de quebrar 

Resistem a tempestades

E têm nelas a cor da esperança


Nós somos como as árvores 

Só não temos uma raiz que nos prende ao chão

 Pois somos livres como o vento


Também nos tocamos como elas

E resistimos muitas vezes ás tempestades da vida

Mas sempre vivendo com esperança


Gostaríamos de puder voar como as suas folhas 

Mas só voamos na imaginação 

Que nos leva até ao infinito 


https://www.youtube.com/watch?v=yzs3arbViOk






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