Quando as ondas do mar pararem
É porque se cansaram de lá estar
De tocar na areia para a molhar
De se transformar em espuma
Vezes sem conta elas se enrolam
Percorrem um caminho longo
Até que chegam à margem
Onde se desfazem para sempre
Voltam apenas a ser água salgada
Somente a calma sem a fúria
Cristalina, pura como a verdade
Fria e cruel como a mentira
As ondas do mar nunca irão parar
Jamais vão desistir de chegar á areia
De bater fortemente nas escarpas
De percorrer o azul intenso e profundo
A vida tem a intensidade do mar
Tem tempestades destruidoras
Mas também tem a felicidade plena
E desistir não está no seu percurso
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